Marco oficial do Modernismo brasileiro, a Semana de Arte Moderna aconteceu em São Paulo (SP) e reuniu artistas das mais diversas áreas no Theatro Municipal de São Paulo ao longo dos dias 13 e 18 de fevereiro de 1922. Apresentações musicais e conferências intercalavam-se às exposições de escultura, pintura e arquitetura, com o intuito de introduzir ao cenário brasileiro as mais novas tendências da arte. Aqui, no Coração da Amazônia, a arte e literatura serão celebradas por meio de evento que acontecerá nesta quinta-feira, (17) e sexta-feira, (18), às 18h, na sede da Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizada na Rua Monteiro de Souza, nº 26, Centro.
O evento tem como tema “1º Saguão Literário: Modernidade X Modernismo” e tem o objetivo de expor atividades artísticas e literárias através de apresentação musical, declamações de poesias, apresentações teatrais e representações dos artistas da época da Semana de 22.
Em 2022, a Semana de Arte Moderna celebra o seu centenário. Revolucionária, mas também polêmica, a Semana de 22 dividiu a sociedade. Enquanto alguns celebravam a nova estética, parte da crítica e do público rejeitavam a filosofia trazida pelo movimento. Poemas, músicas, esculturas e apresentações foram vaiadas, enquanto jornais relatavam com estranheza o marco cultural.
Em Tefé, dentro da programação do 1º Saguão Literário: Modernidade X Modernismo está previsto haver o lançamento dos livros: “Amazonidades: Gesta das Águas e Banzeiro Manso”, da escritora e poetisa tefeense, Marta Cortezão.
Marta Cortezão nasceu em Tefé/AM, mas mora em Segóvia/ES desde 2012. É escritora, poetisa, tradutora, trovadora, ativista cultural. Tem obras (poemas e contos) publicadas em antologias, tanto nacionais como internacionais. Publicou os livros de poesia “Banzeiro manso” (Porto de Lenha Editora, 2017) e “Amazonidades; gesta das águas” (Penalux, 2021). É membro-fundadora da Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-Amazônicos – ABEPPA, membro correspondente da Academia de Letras do Brasil – Amazonas – ALB/AM e da Academia Ludovicense de Letras – ALL/MA.
A obra “Amazonidades: Gesta das Águas” passa por um livro de poesia, mas é muito mais que isso: é um compêndio de Amazônia, uma súmula do imaginário dessa região que se espraia por nove países e, no Brasil, por nove estados, e agora, em domínios de Castela e Leão, funda um virtual território independente, representado pela poesia de Marta Cortezão.
Já “Banzeiro Manso” é uma sinfonia poética amazônica em versos, a ser acompanhada em todos os atos. Em todos cantos. Marta Cortezão no seu livro de estreia revela um mundo (o da poesia) e desvela outro (o do poema). Liturgia e epifania da palavra poética em estado de devir.
O evento é uma realização da Prefeitura de Tefé, através da Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura (SEMUC) e Universidade Abertura do Brasil (UAB).
Prefeitura de Tefé – Governo do Povo
Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura
Arte: Ryan Oliveira | SEMEEC
Texto: ASCOM SEMEEC



